Publicado em: 20/05/2020 09:27:07
Grupo de Pesquisa do Departamento de Física apresenta simulação de propagação do COVID-19
O grupo de pesquisa "Estrutura da matéria e física computacional" do Departamento de Física de Ji-Paraná realiza experimento de simulação de propagação do COVID-19.
Esta simulação computacional para a disseminação de doenças infectocontagiosas como a COVID-19 é baseada na dinâmica de partículas dentro de uma caixa. As partículas, representadas por círculos de cor variada e que simulam pessoas dentro de uma cidade, viajam executando movimentos randômicos ou retilíneos e interagem umas com as outras. Em cada colisão, há uma probabilidade de transmissão da COVID-19, o que acarreta na mudança da cor de azul (não infectados) para laranja (infectados no período de incubação). Após o período de incubação, o quadro irá evoluir para a cor vermelha (infectados com sintomas graves) ou cinza (infectados assintomáticos ou com sintomas leves), com probabilidades de 20% e 80%, respectivamente. Assumimos que os infectados assintomáticos se recuperam em um determinado período de tempo, mas ainda podem propagar a doença. Já os infectados com sintomas graves têm um risco de morte (regulada pelo parâmetro Probabilidade de óbito da simulação) ao final do mesmo período, ou recuperação completa, quando os círculos se tornam da cor verde. A simulação cessa quando não há mais infectados totais (em período de incubação + assintomáticos + com sintomas graves).
A simulação tem um objetivo mais ilustrativo do que o de fazer previsões. Neste último caso, seria necessário tanto uma grande quantidade de partículas como também um modelo que incluísse mais detalhes para as peculiaridades do Novo Coronavírus e a inclusão de dados ou parâmetros reais. Um modelo simples consiste no uso das equações de Lotka-Volterra.
Fonte: Departamento de Fí